Criada em novembro de 2007, a Rede de Sementes do Xingu (RSX) nasceu para atender a demanda por sementes de espécies nativas que começou a surgir a partir do trabalho de restauração iniciado em 2006 no âmbito da Campanha Y Ikatu Xingu, desenvolvida pelo Instituto Socioambiental (ISA).
Conheça mais sobre a iniciativa www.sementesdoxingu.org.br
A rede se fortaleceu no contexto da Articulaçao Xingu Araguaia (AXA) e funciona como um fio condutor, aproveitando e fortalecendo a capilaridade dos trabalhos desenvolvidos pelas instituições parceiras ao longo do eixo da BR-158, nas bacias dos rios Xingu e Araguaia.
Hoje, a RSX está em 22 municípios, 11 aldeias e assentamentos de Mato Grosso. Até a safra de 2011, a Rede comercializou aproximadamente 71 toneladas de sementes, gerando R$ 639 mil de renda para seus participantes. A RSX também vende suas sementes nativas à outras regiões do Brasil e tem sido inspiradora de outras iniciativas semelhantes no Brasil.
- O coletor elabora uma lista com as espécies e o volume de sementes que pretende entregar e encaminha ao elo, que é a pessoa responsável por receber as sementes, gerenciar o grupo e manter a comunicação do núcleo com a rede;
- A previsão de entrega de todos os coletores é somada para saber a produção total da rede;
- Os pedidos são divididos entre os coletores tendo como base a capacidade de produção e os pedidos realizados;
- os coletores entregam as sementes já beneficiadas nas casas de sementes da rede, que ficam nos municípios de Canarana, São José do Xingu, Porto Alegre do Norte e Nova Xavantina;
- As sementes são pesadas, têm sua qualidade verificada, passam pelo teste de germinação e são armazenadas;
- A precificação das sementes é revista todos os anos em encontros com os coletores.